Resenha Quarteto Smythe-Smith

Outubro foi um mês grande para os fãs da série de livros de Julia Quinn por terem liberado a data de lançamento da série Os Bridgertons na Netflix, e uma quantidade interessante de fotos oficiais, e coincidentemente foi justamente o mês que concluí a leitura do spin off Quarteto Smythe-Smith.

Esses livros contam a história das jovens que são meio que “forçadas” a tocarem no famigerado recital que todos sabem que não é tão bom, mas que nem sempre conseguem evitar. Sempre fiquei curiosa quanto a história das meninas, pois sempre que o bendito recital era citado, os personagens meio que torciam a cara e sempre fiquei curiosa para conhecer as pobres almas obrigadas a participarem dele. Quando esses livros foram lançados fiquei empolgada porque enfim iria conhecer a história das meninas. Foram um total de 4 livros e neles temos o padrão normal de histórias, mas nem por isso menos interessante.

Sei que em grande maioria, os fãs da série são mais apegados à família Bridgerton, mas não nego que comecei a sentir um carinho pela família gigante que é a Smythe-Smith. No fim acho que amo ler histórias com grandes famílias. Então, segue um pequeno comentário sobre cada um dos livros e de quebra uma vídeo (o primeiro inclusive) comentando sobe cada um dos livros. Fiquem a vontade para opinar haha.

Livro 1 – Honória e Marcus

Amizade de infância. Uma situação que forçou o exílio de um personagem. Um amor que surgiu da amizade, mas quem garante que ele nunca existiu antes? Esse é mais ou menos o enredo de Simplesmente Paraíso. A história é encantadora, pois vemos dois personagens que se conhecem muito bem e compartilham particularidades, como por exemplo a obsessão por doces. O sentimento aqui foi mais uma descoberta do que propriamente amor à primeira vista. E esse é o tipo de história que a gente sente que facilmente poderia acontecer.

Livro 2 – Daniel e Anne

Se no primeiro não tivemos amor à primeira vista, aqui meus caros foi justamente isso que aconteceu, mas há particularidades interessantes. Além da abordagem de temas sensíveis como perseguição com um quê de abuso e vingança, temos um dos livros mais elétricos do quarteto. Não espere por tragédia, mas tenha certeza que nas páginas finais algumas emoções vão acabar rolando e também algumas cenas que dão um pouco de indignação. Mas não é ruim, o fim é épico, com direito à conde escalando  arvore e perseguição de carruagem, juntamente com o nascimento de uma amizade que renderá frutos.

Livro 3 – Sarah E Hugh

Uma heroína desbocada e esquentadinha, e um herói romântico mais retraídos e com um cérebro que mais parece uma calculadora cientifica. Esse sem sombra e dúvidas foi o meu livro favorito. O casal se odeia e rola um certo preconceito de ambas as partes misturado com atração. O livro também carrega algumas emoções, mas a verdade é que aqui a questão da abordagem é justamente os preconceitos da sociedade londrina. Sinceramente, há muitas questões do período que irritam, mas que de certa forma acabam incrementando a história. E não espere heróis românticos perfeitos aqui, e é justamente isso que faz com que a história seja tão interessante.

Livro 4 – Iris e Richard

De todos, com toda certeza o que menos gostei. A história estava indo bem, mas depois simplesmente começou a me irritar, e segui a leitura com a força do ódio. Iris não é uma péssima heroína, longe disso, e esperava uma história melhor para ela, mas o que pegou mesmo foi o bendito segredo e a forma como as coisas aconteceram. No fim não foi de todo ruim, mas para um livro que concluiria o quarteto poderia ser bem melhor.

Comentário em Vídeo - Quarteto Smythe-Smith

Recomendo a leitura do Quarteto Smythe-Smith,  especialmente para quem leu a série dos Bridgertons. Volta e meia um ou outro personagem da o ar da graça e isso é algo realmente legal, além de conseguirmos identificar certas cenas que acontecem nas histórias de um ou outro irmão. De modo geral foram livros que valeram a pena a aquisição, e o box adquirido é realmente bonito.

Abraços,